IGREJA DO VALONGO
O Santuário de Santo Antônio do Valongo, em Santos, de 1640, é
uma das primeiras igrejas do país. Em 1859, todo
o conjunto, que compreendia a igreja, o convento e a Capela da Venerável Ordem
Terceira de São Francisco da Penitência, foi vendido para a construção da
estrada de ferro Santos-Jundiaí. O claustro foi demolido dois anos depois,
dando lugar à Estação do Valongo. Entretanto, não houve força capaz de retirar
a imagem de Santo Antônio do altar —
e esse fato foi
considerado um milagre. Por isso, o apelo popular impediu a demolição da
igreja, elevada a santuário em 1987.
Em estilo barroco, a igreja possui paredes
revestidas por murais de azulejos da década de 1930 e, no altar-mor, um dos
poucos tronos rotativos do país, com a Santíssima Trindade de um lado e, do
outro, o ostensório para a Adoração Perpétua. Cenas
da vida de Santo Antônio e de São Francisco estão presentes em pinturas a óleo
no teto, assim como dos principais santos franciscanos e dos papas Pio X e
Gregório IX. Elas são realçadas pela pintura de milhares de flores que cobrem
as paredes e cujo miolo, com um quadradinho de espelho, multiplica a incidência
da luz.
A Igreja do Valongo é um dos cenários do meu novo livro "Sol Negro", ambientado na charmosa cidade de Santos, e que será publicado em breve pela Editora Dialética.
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